Cena
1: A hora da conversa...
-Vocês
passaram pelo desafio dos exarcas, devem ser fortes. Agora digam, o
que querem no templo de Tiamat?
Uma
voz animalesca fala. A frente deles, mais 4 kobolds. 3 deles
carregam lanças, o quarto veste peles longas e porta um cajado.
Aparenta ser bem velho, mas com língua afiada, foi ele quem falou
com o grupo.
Sob
o clima de tensão que se forma, dá para ver o ambiente todo. Uma
sala grande, circular, com uma escultura medonha saindo de um pilar
de 1 metro de altura do centro dela. São 5 cabeças de dragões, que
se levantam imponentes e olham para as paredes a frente delas. No
ponto em que cada uma das cabeças olha, um grilhão, 4 deles com
pessoas acorrentadas. Vivas ou mortas? Difícil dizer. No quinto,
está um esqueleto pendurado.
Diante
da pergunta, Dalrast afirma que veio resgatar Leonin. A criatura ri
dele, agora Leonin não passa de um sacrifício em nome da Rainha dos
Dragões, que deve voltar soberana ao mundo após seus exarcas serem
convocados pelo ritual que os kobolds estão prestes a fazer.
Elmorn,
com uma cara de desaprovação as palavras de Dalrast, interrompe,
dando uma outra justificativa. Ele diz que vem em nome de Kaiser
(para mais informações, veja o histórico de Elmorn clicando aqui)
para prestar as devidas homenagens a Rainha dos Dragões. O kobold
fala que Kaiser serviu bem a Tiamat, mas que ele não tem mais
importância para ela agora, depois da traição que tentou cometer.
Elmorn ameaça o kobold, ainda que polidamente, dizendo que seu deus
não irá gostar que nenhum mal lhe seja feito, e que pode vir
punição em troca.
Dalrast
continua a série de insultos e ameaças. Ele cospe ao chão ao falar
de Tiamat, como se fosse um ser qualquer. Elmorn tenta agir de forma
polida, afirmando que o sacrifício de Annabela no corredor deve
valer a vida de um outro homem, que seria Leonin. A situação fica
tensa. O kobold diz que não pode soltar Leonin. Já perderam outros
sacrifícios, mais um é inaceitável. Sem nenhuma solução, e com
os ânimos agitados, Dalrast corre para o ataque.
Cena
2: ...Acabou
Dalrast
agora corre contra o kobold com o cajado, que tenta empreender uma
fuga. Enquanto isso, Elmorn joga uma adaga em uma criatura com
lanças, mas erra feio por estar ocupado tomando distância também.
O kobold que fugia parou e parece estar conjurando algo. Dalrast se
aproveita deste momento para estocar, e consegue acertar em cheio o
coração da criatura, que morre rapidamente, mas não sem antes
queimar o guerreiro com a magia que conjurou. Slinker aproveitou toda
a conversa para se esconder, e é das sombras que ele solta uma
flecha, com destino certo ao pescoço do kobold que ameaçava Elmorn,
mais um que cai imediatamente. As duas criaturas restantes tentam
atacar o guerreiro que matou seu líder, mas são ineficazes, já que
Dalrast para um com o corpo do kobold mago e o outro acerta seu
escudo.
Elmorn
então tenta jogar mais uma adaga, não convém gastar suas magias
contra essas criaturas destreinadas. Erro seu, com medo de acertar
Dalrast, ele manda a outra adaga para longe. Dalrast não consegue
atacar ninguém também, já que o peso do morto o atrapalha, e tudo
o que é capaz é de usar o escudo para tirar o corpo do kobold de
sua espada. Slinker, saído das sombras, também erra a flecha, que
bate no escudo de Dalrast. As criaturas não conseguem nada melhor
também.
Assim
o combate prossegue. Um kobold morre ao tomar um míssil de energia
que o mago lançou, e depois que se virou para perseguí-lo, tem a
cabeça decepada pela espada de Dalrast. O último que resta atinge
Slinker com uma lança, mas apenas de raspão. Elmorn manda outro
míssil sobre esse kobold, que corre até o mago, desarmado e
possesso de fúria. Ele salta sobre o homem e o prende com um golpe
bem colocado. Manda todos se afastarem e o combate cessa de forma
inesperada.
Cena
3: Leonin, e mais um
A
situação é tensa, o kobold segura firmemente. Dalrast e Slinker
estão parados. Mas Elmorn ainda luta pela sua vida. Ele consegue
espaço para desferir uma cotovelada na criatura, que vai ao chão.
Em um rápido movimento, Dalrast chega perto. “Viver ou morrer? A
escolha é sua”. O kobold implora pela vida.
Dalrast
ainda está com a espada próxima ao pescoço da criatura. Ele
pergunta como libertar os prisioneiros. O pequeno diz que a chave
está no bolso de Golluk, o sacerdote. Slinker se aproxima do kobold
com o cajado e pega a chave. Abre os grilhões. Dos 4 homens, 2 estão
mortos, um é velho e está desacordado, e o outro mais jovem bem
fraco, mas consciente e agradecido.
O
kobold revela que há uma passagem segura, e que os guiará para fora
se for poupado. Dalrast concorda, e eles seguem levando junto Leonin
e o jovem, que se apresenta como sendo Edward Drake. Elmorn pega os
pertences de Edward, que estavam em um canto do templo, junto com um
pequeno baú. Agora, eles entram por um túnel escondido na parede e
passam em segurança para a parte de fora. Seguem rumo a Zarduk, os
prisioneiros precisam de cuidados urgentes.
Ao
chegarem lá, Dalrast libera o pequeno kobold, lhe dá uma moeda de
ouro e diz para ele começar uma nova vida, ganhou uma nova chance. O
kobold olha para ele, acena a cabeça e corre para longe. Ao entrarem
na estalagem, o dono reconhece Leonin, os agradece, e providencia
quarto para todos, por conta da casa. Também arruma quem cuide dos
feridos.
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