18 de dezembro de 2011

Sessão 17 - Tempestade de Neve

Olá pessoal! Não desapareci não. depois de um bom tempo de ausência, estou de volta aqui com a sessão 17. Primeiramente gostaria de desejar a todos os leitores e especialmente aos meus jogadores, um feliz natal, e se eu não postar mais nada por um tempo, tenham um Bom Ano Novo e (boas festas).

Em segundo lugar, gostaria de dar os parabéns especiais ao Eduardo por ter começado a trabalhar, sucesso pra tu cara, mesmo sendo uma pena você ter que parar de jogar por causa disso, é a vida. E também os parabéns ao Amoneli, que passou no exame da OAB e agora pode exercer a advocacia, já sei quem chamar se tiver algum problema (me arranja aquele desconto!kkk)

Mas deixemos de formalidades e vamos logo ao post.

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Cena 1: Despedida (mais uma)



O grupo está pronto para partir rumo a cidade de Zarduk, procurando pelo paladino Leonin. Eles já perderam um bom tempo com treinos e preparações, a hora chegou. As despedidas são difíceis, Dalrast principalmente estabeleceu muitas amizades com os soldados anões. Elmorn saúda os magos ferreiros, e agradece por enriquecerem o seu grimório. Samwell abençoa os anões com suas preces enquanto se despede, agora bem mais magro. Doeran conversa com Borin, agradecendo seu perdão pelo roubo.

Agora eles partem. Seguem pelas montanhas por mais um bom tempo, a viagem parece interminável. Estão fazendo a curva e se preparam para uma inclinação para baixo. Já era hora, a algum tempo que só subiam. Depois de virarem, percebem que estão na última montanha do caminho, abaixo deles se estende uma longa planície branca, de puro gelo. Não ter que subir ainda mais os anima, mas a vastidão branca é ainda desoladora.


Cena 2: Tempestade de Neve!



O grupo segue pela planície, Doeran anda com uma grossa blusa de peles, mas os demais não fizeram os devidos preparativos. Samwell reclama que agora que está magro sente mais frio, e Dalrast impede que Doeran conte como ele derrotou bravamente, neste exato local pelo qual passam, o temível pé-grande. Elmorn sorri, mas não conversa muito, prefere se recolher em pensamentos distantes para afastar o frio de sua mente.

Doeran conversa sobre como conhece bem o caminho, com um sorriso de superioridade no rosto, mas então para no meio de uma frase, olhando fixamente para a esquerda. Sam tenta reconhecer o que é aquela massa no céu que se aproxima velozmente. Doeran conhece aquilo, só pode significar uma coisa, o pesadelo, uma tempestade de neve.

O grupo entra em pânico, procurando desesperadamente por um abrigo, é então que avistam uma rocha com forma parecida a uma concha, que pode providenciar um abrigo pobre. Só há um problema, é bem pequena. Se se apertarem, três pessoas no máximo conseguiriam compartilhar de alguma proteção, isso sem contar a mula de Sam, que não caberia de forma alguma.

Dalrast diz para eles seguirem para o abrigo, ele ficará para fora, deve resistir. Percebe também que Doeran está caído a seu lado, descontrolado de medo. Elmorn e Samwell se recusam, dizem que pode existir outro lugar, melhor verem, ninguém ficará fora sozinho.

A neve está cada vez mais perto, o frio fica ainda mais intenso. Dalrast levanta Doeran, diz para que ele corra e se abrigue, e é isso mesmo que ele faz. Enquanto isso Sam desmonta de sua mula, com uma ideia na cabeça. O animal está agitado, e o Clérigo Branco lhe dá uma palmada, fazendo com que ela corra. Ele corre seguindo o animal, Dalrast e Elmorn fazem o mesmo, sem entender. Sam explica que os animais muitas vezes percebem o ambiente de uma forma diferente, e apesar de ser uma chance bem pequena de Mulita (esse é o nome da mula) achar algo, é a única que eles tem.

O vento está forte, neve bate em seus rostos, ver a mula está bem complicado, ela vai adiante, e então sai de vista. Sam percebe que ela fez um movimento para baixo, como se tivesse encontrado um refúgio no chão, ele aponta e o grupo corre, tropeçando, se atrapalhando, mas correm como nunca. Mais a frente, uma abertura, como uma entrada de uma caverna, uma entrada bem estreita, mas que desce a terra, uma espécie de caverna subterrânea, ou qualquer coisa assim, não importa, tudo o que querem é sobreviver.


Cena 3: Resta 1





O grupo encontrou um refúgio muito bom em meio da tempestade. Um lugar estranhamente quente, com uma fenda que parece conduzir a outro lugar, mas ninguém quer se arriscar. O corredor onde estão é espaçoso o suficiente para todos eles, Mulita, Dalrast, Elmorn, Samwell e... Onde está Doeran?

Agora o grupo se lembra da cena. Eles correndo, Doeran não vinha junto, estava encolhido, abaixo da rocha que encontraram, assustado demais, correu para lá sem pensar, logo que Dalrast o levantou.
Dalrast começa a se encaminhar para a saída, quer encontrar Doeran e trazer para o corredor. Os demais conseguem dissuadí-lo da ideia, seria suicídio sair na nevasca, e ele não tem a menor chance de achar o caminho agora.

Depois de algumas horas a tempestade passa. O grupo sai, marca o local com um saco que Elmorn carregava amarrado a um pedaço de pau que fincam no chão encoberto de neve, como uma referência. Eles tentam seguir alguma indicação do caminho que fizeram, mas todas as pegadas foram encobertas pela tempestade. A pressa, a visão atrapalhada pela neve, e o olhar fixo na mula não os ajudou em nada a gravar o caminho que fizeram. Eles gritam por Doeran, mas sem resposta. Doeran está perdido, seu guia está perdido. Eles agora é que estão perdidos.

Como conseguirão encontrar o caminho para Zarduk?

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