5 de dezembro de 2011

Sessão 16 - Centro de Treinamento

Cena 1: Elmorn

Anão de verdade forja assim tá entendendo?


Enquanto Dalrast cuidava de treinar o corpo e Samwell lidava com os assuntos da igreja, Elmorn estudava toda a arquitetura e os estilos de trabalho nas pedras dos anões. Ele olhava tudo minuciosamente, a curiosidade podia ser vista no seu olhar.

Um guarda então se aproxima, e pergunta se o jovem gostaria de ir ter uma conversa com os magos dos anões. Elmorn se anima com a ideia, e agradece pela prontidão do anão.

Por um momento, o jovem mago pensa estar no lugar errado. O lugar parece mais uma forjaria, e é. Dois anões trabalham com os metais, mostram grande força e precisão. Um trabalho magnífico. Então o guarda aponta para um terceiro, esse está com vestes longas e mais trabalhadas, é possível perceber que se trata de alguém com bastante conhecimento. Ele olha, o guarda acena, e o anão se aproxima.

Ele é Toruk, o líder da ordem dos magos do lugar. Elmorn, como sempre, apresenta modos polidos, fazendo elogios ao anão. Eles conversam, o jovem está fascinado pelo modo como os anões usam a magia. O foco deles é tratar seus trabalhos com metais e imbuir neles os poderes arcanos que conhecem. Por isso a biblioteca, o conselho e a forja partilham o mesmo prédio, por trabalharem como um.

Depois de uma conversa, Elmorn vai até a biblioteca, onde pega uma pilha de livros e começa a estudá-los. Ele quer conhecimento, e esse parece o lugar ideal para começar.


Cena 2: Conversa Entre Sábios

Então Elmorn pega alguns livros para estudar.


Elmorn está a algum tempo lendo, quando a porta da biblioteca se abre. É Samwell que entra. Eles se cumprimentam, Samwell pega um livro, folheia ele, anda pela biblioteca. Assim que se assegura que apenas os dois estão no lugar, ele se senta na mesa com o mago, olha-o com apreensão e pergunta:

--Elmorn, você, como arcanista, já ouviu falar em Tiamat?


Cena 3: Semana de Treino

E o Samwell também entrou na onda do regime! Tem que estar
em forma pra correr de um dragão de cinco cabeças!


Dalrast sente urgência em correr atrás de Leonin e salvar Coronar. Elmorn e Samwell parecem muito alarmados também, com um olhar de preocupação que estampa os rostos. Eles querem seguir viagem, entretanto, sabem que precisam se preparar. Contando com a hospitalidade de Balin, eles decidem ficar mais uma semana e se esforçar no treinamento.


Samwell passou semanas dificeis, mas recompensadoras. Acordava, fazia sua reza matinal e procurava o Grã Mestre, depois fazia seus exercícios acompanhado de Dalrast e os anões e a noite estudava os livros junto a Elmorn. As diminutas refeições foram difíceis no começo, mas depois da 3 semanas seu corpo se acostumou e seu ritmo nos exercícios melhoraram e quando o clérigo veio com a noticia que o Grã Mestre queria lhe falar algo urgente, Samwell percebeu que agora ele estava pronto para sua missão.

Dalrast dedicara todo o tempo treinando juntamente com os anões, treinando o seu corpo e sua melhor arma na luta contra a injustiça e a opressão, estava ele ali, tendo a oportunidade de acabar com toda a monotonia que sempre via nas armas: os mesmos golpes. Porém ao treinar com os anões e ver uma perspectiva diferente do combate o seu espirito se revigorara e então se empenhou duramente no seu árduo treinamento e aproveitara para aprender com os anões, mestres do escudo, alguns truques de defesa e utilização deste para maior eficiência e proteção em batalha.

Elmorn atravessou as semanas analisando e refletindo a cultura e o comportamento anão em sua estadia em seus salões. Procurou prestar atenção nos mínimos detalhes da arquitetura e engenharia do local, conseguindo perceber formas interessantes e escritas variadas pelas paredes dos vastos corredores do local. Observou o processo de criação de armas e utensílios mágicos pelas hábeis mãos dos Ferreiros e Arcanos, e praticou a reprodução destes efeitos a partir de suas anotações no que parecia ser um laboratório mágico bem ao estilo anão em suas forjas, contando com a ajuda dos magos anões. Ajudou Samwell a estudar os escritos desta cultura curiosa, além de estreitar suas relações diplomáticas com os anões em suas longas conversas com Bórin.

E, apesar dos dias com os anões serem de intensos treinos, foi um momento muito agradável a todos. Eles poderiam ficar mais um bom tempo por lá, mas sabiam que seu lugar erá lá fora, em busca de Leonin. Eles deveriam partir.

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