23 de outubro de 2011

Sessão 13 - O Ataque dos Goblins

Cena 1: Caindo na emboscada

A ideia do corredor natural é mais ou menos essa. A pedra, que estaria no
meio do caminho impede a passagem de criaturas grandes, como a mula.

O grupo está parado diante do corredor rochoso. Diante deles uma grande pedra impede a passagem de criaturas grandes. Eles conseguiriam se agachassem, mas a mula ficaria no caminho. Dessa forma, tensos e de armas na mão, eles decidem procurar um outro caminho, mesmo cientes dos goblins. Quando se preparam para dar meia  volta, veem um dos malditos seres atrás do grupo. Um outro se aproxima vindo da abertura livre na pedra, ele consegue passar apenas curvando a cabeça. Mais dois aparecem nas formações rochosas, um de cada lado. Enquanto os que estão no chão seguram pequenas espadas, os de cima tem arcos armados.
-Passem tudo o que tem ou morram e passem tudo o que tem!
É o que diz um dos goblins arqueiros.

Samwell e Elmorn querem negociar, mas Dalrast diz que não faz negócios com bandidos, e a única coisa que as criaturas vão receber é sua espada no pescoço. Samwell continua a pedir um acordo, mas nesse momento, Elmorn se decide, e tomando a iniciativa levanta seu cajado e desfere um míssil de fogo mágico que atinge o goblin arqueiro que fez a ameaça em cheio, causando uma queimadura feia. Irritado com o golpe, ele lança uma flecha em resposta ao mago, que não consegue desviar a tempo, e a recebe no peito, um tiro realmente muito bom, e que deixa o homem quase desacordado. Pronto, o combate se inicia!


Cena 2: Combate!

Imaginem uma espada, é espada!

Enquanto os demais travam sua luta, a visão de Elmorn começa a se embaçar, mas ele ainda reúne forças, sacando uma adaga e lançando contra seu adversário, e com um golpe de sorte, atinge a garganta. O goblin leva a mão ao ferimento, balbucia para que a carroça de mercadorias seja levada. O arco cai das mãos, seu companheiro grita algo numa língua estranha, e um barulho de algo se afastando é ouvido, tudo muito rápido, ao mesmo tempo em que o corpo do goblin despenca do paredão e cai no chão, ao lado de Elmorn, que sente uma outra flecha atingindo sua perna, e cai inconsciente de vez.

Enquanto isso, logo que o mago lançou seu míssil, Dalrast também corre contra o goblin que vinha de debaixo da pedra. Ele investe contra o guerreiro também. Dalrast percebe sua imensa vantagem, e prefere utilizar de outra tática. Ele corre muito, para no meio do caminho e espera. O goblin avança com ímpeto, ataca e o guerreiro nem se esforça em esquivar. A arma da criatura atinge sua armadura sem causar nenhum estrago, o goblin bate contra o homem e vai para trás, no exato momento em que a espada do guerreiro cruza o ar, separando cabeça e corpo em duas coisas bem distintas. Ele houve o grito do outro goblin, vê a flecha na perna de Elmorn, quando seus olhos encontram o peito ferido, ele empalidece.

Samwell assiste a tudo aquilo horrorizado. Não ensinaram a ele no monastério o quão sangrento pode ser uma batalha, ensinaram a usar as armas quando necessário, mas no entanto derramando o mínimo de sangue, aquilo era terrível. Ele assiste a tudo de cima da mula, sem reação. Quando o mago cai, entretanto, ele parece sair de um transe, e se desce do cavalo. Saca sua maça e parte em direção ao goblin que Doeran enfrenta, decidido a fazer algo.

Doeran avança contra o goblin da retaguarda. Está na hora de provar que o que diz não são apenas bravatas. Terrivelmente, a luta que acontece entre os dois é uma das coisas mais estranhas de se ver, uma sucessão de erros grotescos, golpes mal colocados, e nenhum efeito para nenhum dos lados. Ele está disposto a provar bravura, mas não consegue demonstrar nenhum resultado. Não chega nem a ouvir os gritos dos goblins e nem sequer que o companheiro está caído, ele se prepara para mais um golpe mal colocado quando vê a expressão de dor do goblin, uma espada passa das costas para o peito, é Dalrast, que dá conta de mais esse goblin. Samwell, que estava decidido a desacordar o goblin para um interrogatório posterior vê sua ideia indo por água abaixo. Então corre para Elmorn, tira a flecha do coração do mago e começa a lavar o ferimento, enquanto limpa e faz uma prece em uma língua estranha.

Dalrast não perde tempo e corre atrás de achar uma forma de alcançar o paredão e chegar até o próximo goblin, que está lá no alto, com o arco sendo guardado e se preparando para fugir. Mas ele não pode, ele não vai escapar tão fácil.


Cena 3: Interrogando

Samwell corre com sua mula

Elmorn abre os olhos lentamente, a visão turva. Aos poucos, vai voltando ao normal, percebe que o ferimento em seu peito melhorou. Doeran está perto dele, Samwell agora monta na mula e vai em direção de onde Dalrast correu, para a lateral do paredão, floresta adentro.

Dalrast corre, e percebe que o paredão começa a ficar cada vez mais baixo, uma hora vai conseguir subir e acabar com o filho da mãe. Está doido para matar a criatura. Samwell vem atrás, com pressa, quer a criatura ainda viva, mas sabe que se o guerreiro chegar antes não é isso que vai acontecer. Ainda bem que está de mula, muito mais rápido. Dalrast agora já consegue ver o ser no alto da elevação, mas ainda não conseguirá pular, Sam já está ao seu lado, e o ultrapassa. Agora Sam alcança o goblin, e diz para parar, ele está disposto a conversar, mas se correr seu amigo não hesitará em matá-lo. O goblin para. Dalrast então se aproxima, raspando a espada ruidosamente contra a pedra, numa tentativa muito bem sucedida de intimidar a criatura.

Eles interrogam o goblin, que está em pânico com as ações de Dalrast. Sam tenta mediar a conversa, mas vê que não tem chances. O goblin diz tudo o que sabe. Eles roubam por aquelas regiões para sustento da tribo, eles precisam dessas mercadorias para negociar. Ao ser mais pressionado ainda, quando Sam já desiste de acalmar Dalrast, a criatura diz que dois irmãos humanos compravam suas mercadorias sempre que passavam por ali, e que o nome de um deles era Sereno. Sam então retorna para junto de Doeran e Elmorn, para lhes explicar o que houve. Dalrast ainda pergunta sobre Leonin e sua localização, mas o goblin não sabe nada sobre o paladino. Dito isso, o guerreiro libera a criatura e volta para junto de seus amigos, hora de prosseguirem.

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