Neste combate nós não utilizamos grid e nenhum tipo de marcação. Tudo foi feito apenas com a descrição e a imaginação, e o resultado foi muito bom. O problema que observamos foi que fazer esses combates em uma mesa online leva um tempo muito grande, é algo complicado, e temos que encontrar uma forma de agilizar o processo, talvez com uma alteração da mecânica, uma outra abordagem para a iniciativa, que apesar de ser um sistema bom acaba demorando um pouco mais para ser executada em mesas online. Mas isso pensaremos mais adiante.
Outra coisa que percebi e gostaria muito de comentar foi o interesse, mesmo em combate, pelo realismo de cada um dos personagens. Digo isso por ver a ação que o grupo tomava. Mesmo quando foi mais prudente fugir, o Eduardo fez o mago agir como se estivesse muito irritado e resolveu revidar, deixando a sensatez de lado no calor de uma emboscada. O Amoneli ignorando a sua defesa de escudo para intimidar todo o grupo goblin, quando seria melhor usar do bônus de defesa foi outro exemplo. E também a inatividade de Samwell na primeira rodada, onde o Rodrigo mostrou a inexperiência de seu personagem com o mundo fora do monastério.
E o combate de Doeran então? Uma sucessão de erros de ambos os lados que mostrou a incompetência do guerreiro. O mais interessante de tudo, foi que isso não foi feito de propósito. Se deu por conta de uma sucessão de rolagens ruins por minha parte, o que acabou sendo bem legal também. O dado trabalhou a favor da história de uma forma muito curiosa.
E para terminar, uma última observação. O cajado no Old Dragon é um item mágico poderoso que guarda magias para serem lançadas livremente. Mas o personagem do Eduardo ficou bacana, e passou uma imponência legal com o seu cajado que não achei por mal deixar que ele o carregasse. Imaginei ele como um cajado cujas magias foram esgotadas. Provavelmente. A não ser que... É isso aí, o bom de fazer essas Impressões do mestre é que elas funcionam como um momento para refletir sobre a sessão, e acabam me oferecendo grandes
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