29 de outubro de 2011

Novo parceiro do blog: Falsidade Ideológica

Boa tarde pessoal, hoje um post rápido pra avisar sobre a nova parceria do blog, o Falsidade Ideológica. Esse é o blog do meu amigo (isso mesmo, eu tenho amigos que não sejam conhecidos apenas através da internet. Poucos, mas é... bem...) Matheus Reginaldo Rossi.



Diferentemente da Arena GURPS, do colega Javo, o blog Falsidade Ideológica não é sobre RPG, mas sim um blog com matérias de humor e cultura nerd, daqueles que nós entendemos enquanto nossos pais e avós olham pro monitor sem entender muito bem do que se trata. Então deem uma olhada no blog, apreciem.

O banner dele tá na guia Parceiros (brincou, pensei que fosse em Sigam-me os Bons!) e é facilmente identificável pelo escrito Falsidade Ideológica. Olhem lá! E até mais um post que pode vir a demorar por este preguiçoso de primeira que vos escreve!

26 de outubro de 2011

Impressões do Mestre - Sessão 13

E mais uma vez vimos aqui o perfil de cada um dos personagens muito bem colocados. A surpresa da vez foi que desta vez, dentre todos os personagens, quem tomou a iniciativa foi o mago, e não o guerreiro, que apesar de estar afoito pelo confronto, ainda acabou se segurando mais.

Neste combate nós não utilizamos grid e nenhum tipo de marcação. Tudo foi feito apenas com a descrição e a imaginação, e o resultado foi muito bom. O problema que observamos foi que fazer esses combates em uma mesa online leva um tempo muito grande, é algo complicado, e temos que encontrar uma forma de agilizar o processo, talvez com uma alteração da mecânica, uma outra abordagem para a iniciativa, que apesar de ser um sistema bom acaba demorando um pouco mais para ser executada em mesas online. Mas isso pensaremos mais adiante.

Outra coisa que percebi e gostaria muito de comentar foi o interesse, mesmo em combate, pelo realismo de cada um dos personagens. Digo isso por ver a ação que o grupo tomava. Mesmo quando foi mais prudente fugir, o Eduardo fez o mago agir como se estivesse muito irritado e resolveu revidar, deixando a sensatez de lado no calor de uma emboscada. O Amoneli ignorando a sua defesa de escudo para intimidar todo o grupo goblin, quando seria melhor usar do bônus de defesa foi outro exemplo. E também a inatividade de Samwell na primeira rodada, onde o Rodrigo mostrou a inexperiência de seu personagem com o mundo fora do monastério.

E o combate de Doeran então? Uma sucessão de erros de ambos os lados que mostrou a incompetência do guerreiro. O mais interessante de tudo, foi que isso não foi feito de propósito. Se deu por conta de uma sucessão de rolagens ruins por minha parte, o que acabou sendo bem legal também. O dado trabalhou a favor da história de uma forma muito curiosa.

E para terminar, uma última observação. O cajado no Old Dragon é um item mágico poderoso que guarda magias para serem lançadas livremente. Mas o personagem do Eduardo ficou bacana, e passou uma imponência legal com o seu cajado que não achei por mal deixar que ele o carregasse. Imaginei ele como um cajado cujas magias foram esgotadas. Provavelmente. A não ser que... É isso aí, o bom de fazer essas Impressões do mestre é que elas funcionam como um momento para refletir sobre a sessão, e acabam me oferecendo grandes ou nem tanto ideias. Até a próxima, tô indo pensar em como usar as ideias que me saem daqui. tô nada, na verdade tô mesmo é indo jantar!

23 de outubro de 2011

Sessão 13 - O Ataque dos Goblins

Cena 1: Caindo na emboscada

A ideia do corredor natural é mais ou menos essa. A pedra, que estaria no
meio do caminho impede a passagem de criaturas grandes, como a mula.

O grupo está parado diante do corredor rochoso. Diante deles uma grande pedra impede a passagem de criaturas grandes. Eles conseguiriam se agachassem, mas a mula ficaria no caminho. Dessa forma, tensos e de armas na mão, eles decidem procurar um outro caminho, mesmo cientes dos goblins. Quando se preparam para dar meia  volta, veem um dos malditos seres atrás do grupo. Um outro se aproxima vindo da abertura livre na pedra, ele consegue passar apenas curvando a cabeça. Mais dois aparecem nas formações rochosas, um de cada lado. Enquanto os que estão no chão seguram pequenas espadas, os de cima tem arcos armados.
-Passem tudo o que tem ou morram e passem tudo o que tem!
É o que diz um dos goblins arqueiros.

Samwell e Elmorn querem negociar, mas Dalrast diz que não faz negócios com bandidos, e a única coisa que as criaturas vão receber é sua espada no pescoço. Samwell continua a pedir um acordo, mas nesse momento, Elmorn se decide, e tomando a iniciativa levanta seu cajado e desfere um míssil de fogo mágico que atinge o goblin arqueiro que fez a ameaça em cheio, causando uma queimadura feia. Irritado com o golpe, ele lança uma flecha em resposta ao mago, que não consegue desviar a tempo, e a recebe no peito, um tiro realmente muito bom, e que deixa o homem quase desacordado. Pronto, o combate se inicia!


Cena 2: Combate!

Imaginem uma espada, é espada!

Enquanto os demais travam sua luta, a visão de Elmorn começa a se embaçar, mas ele ainda reúne forças, sacando uma adaga e lançando contra seu adversário, e com um golpe de sorte, atinge a garganta. O goblin leva a mão ao ferimento, balbucia para que a carroça de mercadorias seja levada. O arco cai das mãos, seu companheiro grita algo numa língua estranha, e um barulho de algo se afastando é ouvido, tudo muito rápido, ao mesmo tempo em que o corpo do goblin despenca do paredão e cai no chão, ao lado de Elmorn, que sente uma outra flecha atingindo sua perna, e cai inconsciente de vez.

Enquanto isso, logo que o mago lançou seu míssil, Dalrast também corre contra o goblin que vinha de debaixo da pedra. Ele investe contra o guerreiro também. Dalrast percebe sua imensa vantagem, e prefere utilizar de outra tática. Ele corre muito, para no meio do caminho e espera. O goblin avança com ímpeto, ataca e o guerreiro nem se esforça em esquivar. A arma da criatura atinge sua armadura sem causar nenhum estrago, o goblin bate contra o homem e vai para trás, no exato momento em que a espada do guerreiro cruza o ar, separando cabeça e corpo em duas coisas bem distintas. Ele houve o grito do outro goblin, vê a flecha na perna de Elmorn, quando seus olhos encontram o peito ferido, ele empalidece.

Samwell assiste a tudo aquilo horrorizado. Não ensinaram a ele no monastério o quão sangrento pode ser uma batalha, ensinaram a usar as armas quando necessário, mas no entanto derramando o mínimo de sangue, aquilo era terrível. Ele assiste a tudo de cima da mula, sem reação. Quando o mago cai, entretanto, ele parece sair de um transe, e se desce do cavalo. Saca sua maça e parte em direção ao goblin que Doeran enfrenta, decidido a fazer algo.

Doeran avança contra o goblin da retaguarda. Está na hora de provar que o que diz não são apenas bravatas. Terrivelmente, a luta que acontece entre os dois é uma das coisas mais estranhas de se ver, uma sucessão de erros grotescos, golpes mal colocados, e nenhum efeito para nenhum dos lados. Ele está disposto a provar bravura, mas não consegue demonstrar nenhum resultado. Não chega nem a ouvir os gritos dos goblins e nem sequer que o companheiro está caído, ele se prepara para mais um golpe mal colocado quando vê a expressão de dor do goblin, uma espada passa das costas para o peito, é Dalrast, que dá conta de mais esse goblin. Samwell, que estava decidido a desacordar o goblin para um interrogatório posterior vê sua ideia indo por água abaixo. Então corre para Elmorn, tira a flecha do coração do mago e começa a lavar o ferimento, enquanto limpa e faz uma prece em uma língua estranha.

Dalrast não perde tempo e corre atrás de achar uma forma de alcançar o paredão e chegar até o próximo goblin, que está lá no alto, com o arco sendo guardado e se preparando para fugir. Mas ele não pode, ele não vai escapar tão fácil.


Cena 3: Interrogando

Samwell corre com sua mula

Elmorn abre os olhos lentamente, a visão turva. Aos poucos, vai voltando ao normal, percebe que o ferimento em seu peito melhorou. Doeran está perto dele, Samwell agora monta na mula e vai em direção de onde Dalrast correu, para a lateral do paredão, floresta adentro.

Dalrast corre, e percebe que o paredão começa a ficar cada vez mais baixo, uma hora vai conseguir subir e acabar com o filho da mãe. Está doido para matar a criatura. Samwell vem atrás, com pressa, quer a criatura ainda viva, mas sabe que se o guerreiro chegar antes não é isso que vai acontecer. Ainda bem que está de mula, muito mais rápido. Dalrast agora já consegue ver o ser no alto da elevação, mas ainda não conseguirá pular, Sam já está ao seu lado, e o ultrapassa. Agora Sam alcança o goblin, e diz para parar, ele está disposto a conversar, mas se correr seu amigo não hesitará em matá-lo. O goblin para. Dalrast então se aproxima, raspando a espada ruidosamente contra a pedra, numa tentativa muito bem sucedida de intimidar a criatura.

Eles interrogam o goblin, que está em pânico com as ações de Dalrast. Sam tenta mediar a conversa, mas vê que não tem chances. O goblin diz tudo o que sabe. Eles roubam por aquelas regiões para sustento da tribo, eles precisam dessas mercadorias para negociar. Ao ser mais pressionado ainda, quando Sam já desiste de acalmar Dalrast, a criatura diz que dois irmãos humanos compravam suas mercadorias sempre que passavam por ali, e que o nome de um deles era Sereno. Sam então retorna para junto de Doeran e Elmorn, para lhes explicar o que houve. Dalrast ainda pergunta sobre Leonin e sua localização, mas o goblin não sabe nada sobre o paladino. Dito isso, o guerreiro libera a criatura e volta para junto de seus amigos, hora de prosseguirem.

18 de outubro de 2011

Impressões do Mestre - Sessão 12

E é com um imenso atraso que trago esse post. Mas como diz a velha desculpa dos preguiçosos, antes tarde do que nunca! Que os 1d30 leitores agradeçam também ao meu fiel jogador e leitor Rodrigo, que puxa a orelha de seu mestre sempre que o blog fica abandonado!
Então vamos lá!

9 de outubro de 2011

Sessão 12 - Onde Estão os Goblins?

Cena 1: Mais companhia



O grupo agora está caminhando de forma apressada rumo as montanhas, discutindo sobre o lugar. Nesse ponto, um homem com capuz, vestes longas e um cajado em mãos os chama, saindo da estalagem. Educadamente, ele diz que estão indo para o mesmo caminho, e pergunta se haveria a possibilidade de se juntar aos viajantes, já que não conhece a estrada, mas sabe que podem haver muitos perigos.

Samwell imediatamente sorri, e diz que mais companhia é sempre bem vinda. Doeran assume um olhar curioso, e pergunta quem é o homem. Dalrast saca sua espada, com ela em riste, diz para que ele responda a pergunta de Doeran. O homem se identifica como sendo "Elmorn, um forasteiro que acabou de desembarcar nestas tão longuingas terras e que procura repouso em algum canto deste mundo."

Os três começam a discutir se o homem pode ir com eles, Samwell argumenta que os Imortais dizem que se deve tratar desconhecidos de forma cordial, sem contar Elmorn carrega apenas uma bengala, Doeran diz que é bom ter cuidado, mas o homem está aparentemente desarmado, não há muito o que temer, ele parece inofensivo. Dalrast diz que Kildrak também não tinha armas, e mesmo assim não era tão inofensivo quanto aparentava. Enquanto isso, Elmorn fica escutando, algumas vezes ofendido, como sobre ser inofensivo e andar com uma bengala, mas sempre que pode concorda com Samwell, e sua disposição em deixar que ele vá junto.

Depois de tanto discutirem, Dalrast fica com a paciência cheia, ele tem pressa, então que o homem, que eles descobrem ser um mago, venha junto!


Cena 2: No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho

Ilustrando Drummond ilustrando a cena

O grupo prossegue por um tempo, a estrada é boa nessa parte, e o tempo está agradável naquela manhã. Um vento leve sopra, e a viagem prossegue tranquila. Eles adentram uma área com mata e grandes formações de rochas, que por vezes ladeiam o caminho. Ao se aproximarem de uma destas formações, onde um paredão se forma em cada lado da estrada, a transformando quase num corredor, percebem que uma pedra grande interrompe a área. Dá para prosseguirem a pé, mas a mula deve sofrer um pouco para passar, e carroças de mercadores com certeza não tem nenhuma chance por ali.

Eles ficam alertas, armas em mãos, aquilo cheira armadilha de goblin! Mesmo sem as criaturas a vista, eles começam a pensar, Samwell está disposto a uma saída pacífica, negociando. Elmorn acha que seria mais fácil subornar que negociar. Doeran acha que a única solução pacífica com goblins é dar tudo o que eles tem, e mais um pouco. Dalrast já quer o combate, não vê hora de acabar com esses vermes que atacam os homens na estrada. A tensão aumenta, eles estão divididos nas opiniões, o que podem fazer? E os goblins, estarão por perto?

É nesse clima de incerteza que acaba a sessão, mais em breve.

7 de outubro de 2011

Personagem: Elmorn Carter

Elmorn Carter é o personagem interpretado pelo EduCosta, abaixo segue a ficha do personagem e uma descrição de sua história:




Elmorn CarterI


Elmorn, mago aprendiz, vindo de Galamarndy, através das terras vermelhas, é um membro do Clã Carter, um dos mais nobres e famosos clã dos Clérigos de Kaisen, o deus caótico da vingança. A principal caracteristica que diferencia os Clérigos de Kaisen é que eles abominam a magia em qualquer das suas formas conhecidas (Invocação, Ilusão, Alquimia). É tradição no clã que todo menino seja um clérigo de Kaiser, enquanto as meninas devem tornar-se as mães reprodutoras de seu deus, quando ele uma vez por ano encorporar em um de seus escolhidos.

Noviço desde seu nascimento, Elmorn teve seu primeiro contato com a vida mágica ao encontrar  Lemegeton, tido pelo povo de Galamarndy como o mais poderoso grimório existente, na biblioteca do monástério, e começou a praticar. Descoberto, Elmorn foge do convento para não ser sacrifiado em honra a Kaiser, procurando livrar-se de memorias das coisas horriveis que era forçado a fazer em nome e para o prestigio do deus, e assim ter uma vida mais digna longe de sua terra e do Clã que objetiva exterminar.

5 de outubro de 2011

Impressões do Mestre - Sessão 11

Bom, essa última sessão nossa foi bem mais curta, tivemos que sair mais cedo do jogo, e então foram feitas apenas 2 cenas.

Mesmo assim, o roleplay continuou sendo o foco principal, e o pessoal mandou muito bem, com especial atenção para a cena onde Dalrast ataca a comida, deixando até o gordinho assustado. Conforme a narrativa vai se desenvolvendo, o pessoal começa a adicionar certas "cores" as cenas de forma totalmente independente, não precisam do mestre para criar situações onde o personagem se sobressaia, criando todo um ritmo bacana de se jogar.

E mesmo sendo uma sessão curta, serviu para eu inserir um elemento novo, os goblins na estrada. Adicionei esse ponto após fazer o que costumo fazer, conversar com os jogadores sobre o andamento da história, pra poder inserir elementos que satisfaçam a todos. O que foi apontado e que eu também reconheci era a falta de mais combates.

Aliás, gostaria de encerrar o Impressões do Mestre 11 com essa dica. Não faça da sua campanha um segredo de estado para o grupo. Converse, peça opiniões, deixe que eles saibam qual o objetivo final, ou pelo menos tenham um panorama da coisa. Se o grupo realmente for comprometido, eles não vão ficar usando isso como uma ferramenta metajogo.

2 de outubro de 2011

Sessão 11 - Uma Última Parada

Cena 1: Uma Parada Bem Vinda





Agora os três viajantes, Doeran, Dalrast e Samwell estão na estalagem, que está bem vazia. Dalrast pergunta se tem um quarto disponível, o homem que o atende parece desanimado, e diz que sim, infelizmente tem muitos quartos vazios. Eles optam por pegar um quarto de qualidade para cada, querem aproveitar de uma boa noite de descanso, tomar um banho, relaxar um pouco, já que o caminho promete ser complicado. Enquanto Dalrast e Doeran dormem profundamente, Sam desce para comer alguma coisa. Só o atendente, que é um homem magro com uma comprida barba ruiva e dois clientes que estão sentados em uma mesa no canto, com copos na mão ainda estão lá embaixo.

Cena 2: Hora de Mais Conversas


Como tudo, Igual ao Goku - palavras de Amoneli ao narrar a cena
onde Dalrast pede muita comida



Samwell se aproxima dos dois homens, perguntando se pode se sentar. Eles dizem que sim, é sempre bom ter mais pessoas a mesa. Os homens são irmãos, Cliff e Sereno. Eles são vendedores, e estão de viagem rumo a Coronar para negociar. Depois de algumas conversas e uma rodada de bebidas paga por Sam, Cliff lhe conta que a estalagem e a estrada estão vazias devido a ataques de goblins saqueadores, e agora poucos são os que se atrevem a passar por ela. Eles então conversam mais um pouco, Samwell come seu lanche da noite, e se retira para dormir.

Já de manhã os dois primeiros a acordar são Dalrast e Doeran. Eles comem, Dalrast come vorazmente, fazendo até mesmo o gordo Sam se assustar ao descer e ver a cena. O jovem conta o que ele conversou com os irmãos a noite passada. Dalrast fica entusiasmado, é uma chance de enfrentar algumas criaturas e ainda ajudar pessoas, tudo o que ele quer. Samwell acha que deveriam tentar chegar a um acordo, mas um ponto é comum, eles devem fazer algo. Sem contar que os goblins não costumam ir a cidades humanas, desta forma, eles devem estar passando o produto deles para alguém, o problema é saber quem.

Depois de todos se alimentarem e discutirem, eles finalmente estão prontos para partir. Arrumam as coisas, se despedem do estalajadeiro, e saem, agora novamente na estrada, para andarem por mais um longo período, mas não sem antes conhecerem mais alguém. Só que isso vai ficar pra próxima sessão!!!

Veja também:

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